terça-feira, 20 de agosto de 2013

Encare sua carreira como um jogo de Xadrez

As jogadas de raciocínio e estratégia do xadrez podem também ser usadas na vida profissional. entenda como funciona essa relação

Sayonara Salvioli
Publicado por Yahoo!

O que dizem os Coachs de Carreira

De acordo com Pedro Eduardo Rodrigues - Coach, Consultor de Carreira e Autor do Blog Dicas do Coach -, as composições do xadrez envolvem ciência e arte, além de estratégia, tática e sorte. Para o especialista, metaforicamente, o profissional deve encarar seu plano de carreira como o tabuleiro. "Para chegar ao xeque-mate da sua carreira, você tem que ter todos esses conhecimentos em harmonia", complementa.

Ainda segundo Rodrigues, para dominar o que poderia ser chamado de a "ciência de sua carreira", o profissional deve estar sempre atualizado sobre as tendências, estudos e novas pesquisas envolvendo sua área de atuação e outras relacionadas.

Já o quesito arte, segundo o consultor, refere-se em tese a uma questão de instinto, a algo como "dar asas à criatividade". Este dom de imaginação ampliada, processo ou arte na condução da profissão torna-se uma marca própria, uma espécie de selo pessoal que ninguém poderá substituir.





Definições de tática e estratégia

A enxadrista Ellen Giese esclarece a diferença básica entre o jogador estratégico e o jogador tático. Segundo ela, o estratégico é aquele que conduz a partida em ritmo lento, procurando uma posição melhor para suas peças até que domine a partida com tranquilidade. O jogador tático, por sua vez, sugere movimentos agressivos desde o primeiro lance da abertura, até mesmo sacrificando as próprias peças para alcançar um final definitivo a seu favor.

Questionada sobre qual seria o perfil de jogador ideal, a enxadrista realçou: "É aquele que consegue unir características dos dois tipos". Confirmando essa ideia de evolução gradual para o sentido de estratégia, o consultor, coach e estrategista multidisciplinar Roberto Madruga destaca que "o ser humano consegue prever riscos e gargalos no futuro para o seu sucesso. Dessa forma, criar estratégias para sua carreira é pensar em longo prazo, aproveitando oportunidades e evitando ameaças".

Madruga explica que o xadrez, por não ser um jogo de curta duração, necessita de uma série de estratégias para que o jogador seja bem-sucedido. "De forma semelhante, o profissional que deseja sucesso na construção de sua carreira necessita de uma série de ingredientes para saber competir e vencer o jogo", compara.


terça-feira, 13 de agosto de 2013

Quer mesmo trabalhar lá?

Procurar um emprego é um processo que envolve várias fases. Se você já tem um, passa por aquela indecisão de ir para um novo. Mas, se por outro lado, está “na procura”, a coisa fica mais complicada. Afinal de contas, como saber qual será o melhor lugar para você?

É muito importante ter um objetivo em mente. O que você pretende conseguir nesse novo emprego? É algo provisório ou é a empresa na qual você gostaria de se estabelecer? 


São muitas perguntas – aparentemente - sem respostas, mas existem algumas dicas que farão a avaliação das propostas de um local de trabalho mais simples e práticas para você.

Em primeiro lugar, foque na sua área de mercado de trabalho. O que estão oferecendo? Faça uma pesquisa e esteja bem informado sobre a faixa salarial, benefícios e carga horária que são oferecidos para os profissionais do seu nível na sua área.

Outro ponto importante é analisar a própria empresa. Apesar de ser comum, não caia no erro de achar que o “empregador” está em vantagem porque oferece uma vaga. Lembre-se que você também está disponibilizando seu tempo e qualificações. 

Então é interessante que conheça a organização, as práticas, modo de atuação no mercado e com a sociedade. Afinal de contas, o crescimento profissional de qualquer pessoa se dá, em grande parte, pelo seu prazer em “vestir a camisa” da empresa. Em outras palavras, tenha a certeza de que estará disposto a vincular seu nome ao local.


Uma situação comum é avaliarmos as vagas às quais concorremos pelo salário. Isso é uma questão pessoal, mas vale ressaltar que as chances de crescimento em uma empresa de pequeno ou médio porte são maiores. 


Dessa forma, a evolução de sua carreira pode ser mais rápida nesse tipo de ambiente, o que não significa que você deve negar se uma empresa de grande porte estiver interessada em você. A única diferença é que o desenvolvimento profissional é mais lento em um lugar já estabelecido e com muito mais concorrência interna. 

Se ficar com má impressão de uma empresa após o período de avaliação – incluindo entrevistas e pesquisas -, é provável que o local não valha 9 horas suas de dedicação diária. Afinal de contas, você não quer arrancar os cabelos e ficar calvo antes da hora por um lugar que não vale a pena, certo?

Em resumo;  a decisão é tão pessoal que é só sua. Mas sempre pese na balança questões como desenvolvimento profissional, pessoal, aprendizado e remuneração (salário mais benefícios). O que se encaixar melhor nas suas prioridades, é a escolha certa!



terça-feira, 6 de agosto de 2013

Autoauditoria: Analise seu comportamento

Kasey
Publicado por Panetta Revista MH

Faça a si mesmo estas perguntas e veja que presepadas atrasam sua carreira

Você morde a caneta e balança o pé?

  • Mensagem: Você não está em pleno domínio de si, não tem total consciência do que faz.
  • Conserte:Identifique seus maus hábitos. Peça que um colega o observe numa reunião, por exemplo, e aponte seus atos irritantes. Ouça-o e controle-se.

Sua sala é neutra?

  • Mensagem:No fundo, você acha que não ficará muito – nem vale dominar o espaço.
  • Conserte:Decore seu bunker para afirmar que tem dono. "Se o chefe entra numa sala nua, sem objetos pessoais, foca a ausência de personalidade", diz Barbara Pachter, americana especialista em etiqueta. Aí, ele sente dificuldade de se conectar com você.

Quando alguém entra em sua sala, você não para de digitar?

  • Mensagem: Você não está muito interessado ou tem mais o que fazer.
  • Conserte: Colocar-se de frente para alguém e prestar atenção no que ouve é respeitoso e mais eficiente, mostra maior segurança. Policie-se para fazer bem isso.

Você mantém sua vida privada muito privada?

  • Mensagem: Você está escondendo algo.
  • Conserte:Não precisa virar um livro aberto. "Mas não contar aos colegas sobre grandes acontecimentos de sua vida – como seu casamento – pode fazer você parecer superficial”, reforça Barbara. Pequenos vínculos criam grandes oportunidades de networking.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Comunique-se bem com o Chefe e destaque-se entre os demais

Gil Schwartz
Publicado por Revista MH

Poucas gafes no ambiente de trabalho são fatais. Você pode se vestir como nerd e ainda fazer sucesso (Bill Gates não fez?). Pode lançar grosserias aos subordinados, chegar atrasado ou ser um tremendo preguiçoso, e ainda prosperar. Mas você não pode reprovar em Comunicação com o Chefe. Se isso acontecer, sua derrocada é certa. Veja aqui os principais jeitos de mandar bem no trato com seu manda-chuva (ops!). Mandar bem com o… Qual o nome do seu/sua chefe?

Tenha uma mensagem

Chefes odeiam tagarelice, menos a deles. Cada comunicado precisa ter uma razão. Qual o objetivo da sua conversa? Quanto deve durar? Realmente é necessária? 
Não há como substituir as reuniões como meio supremo de falar com o chefe. Não me refiro ao bate-papo informal e à social, mas à reunião organizada, com pauta. Nela, além do objetivo declarado (que, em geral, não tem tanta relevância), você pode fazer algumas coisas muito importantes, como (mas não somente)…


  • Impressionar. Mas não seja exibido. Apenas mostre ser bom no que faz.
  • Alfinetar adversários e concorrentes. Os outros às vezes precisam de cutucadas.
  • Bajular de forma leve e apropriada – não ache que não é bom para o seu sucesso.
  • Averiguar armadilhas. Observadores perspicazes faturam bons insights.
  • Induzir risos. As pessoas costumam ficar tão entediadas em reuniões que uma sutil frase bem-humorada, se sancionada pelo chefe, pode levantar a atmosfera.

Os peritos em conversas com chefes sabem entregar um saco de pepinos sem derramar tudo em si. Mas há quem evite dar notícias chatas ao Beto. Além de ser um banana, esse cara não está pensando de forma estratégica. Contar ao chefe coisas que podem irritá-lo (mesmo que você seja a causa parcial) indica coragem.

Entenda o seguinte: você é o mestre da discussão. O chefe pode ter convocado a deliberação, mas você define o tom, estabelece o contexto e organiza uma estrutura de diálogo clara e ágil. Não desperdice o tempo do "homem". Mesmo que entre um papo e outro com você ele só faça olhar pela janela, trata-se de alguém que acredita possuir horas mais valiosas que as suas. Então use com sabedoria esse relógio superfaturado. Seja breve. E contundente.

Ao acabar de falar, caia fora com ímpeto e postura decisiva, porque você é um sujeito ocupado. Se o chefe quiser jogar conversa fora, fantástico, claro. Mas fique atento para não avançar demais, nem de menos. Você está no meio de um vasto deserto de desatenção e ansiedade que é a mente do executivo. Valorize seu trânsito ali. Lembre-se de sempre sair com algo concreto – uma ordem, um plano, uma risada, o que for. Isso foi uma transação formal, o que significa fazer negócios.
Superaproveite as reuniões
Além de curtas e focadas, as boas reuniões fazem com que todos se sintam bem consigo. Lembre: a genuína função delas, não importa o tema, é fazer você mais poderoso do que quando entrou.

Envie só dois tipos de e-mail

As pessoas costumam abusar da comunicação eletrônica, especialmente para falar com o chefe. Fique ligado: não há como substituir o encontro pessoal para tratar de assuntos sérios. Um cafezinho pela manhã é o fio dourado que tece carreiras inteiras. Dito isso, o e-mail adquire outras duas funções, valiosíssimas: (a) transmitir notícias comuns e (b) pedir uma "decisão" sobre algo pontual e relativamente rápido.
Acontecem muitas novidades num dia de trabalho. O e-mail informativo deve ser curto e incisivo: "Tive a reunião com Barfinger. Foi bem. Se precisar de mais dados, avise". O ruim: "Beto, a reunião com Sr. Barfinger, da Barfinger, Barfinger & Bean, ocorreu na sala de conferências do 14º andar, às 10h de hoje. O possível aumento do indicador de mucilagem no Skokie foi blá-blá-blá…" Sacou?
Quanto à segunda função do e-mail, coloquei a palavra decisão entre aspas porque em 98% das vezes não são decisões em si, mas simples permissões. Quando pergunta ao Chefe se tudo bem você ir ao Rio de Janeiro por causa daquele assunto, não está buscando uma decisão. Quer a liberação. E o Chefe tem que dizer apenas sim ou não. O meio perfeito para algo ágil assim é o e-mail. Nunca despache um abacaxi gigante ao chefe via correio eletrônico. Essa saída é dos covardes. E medrosos nunca prosperam.
Porte as más notícias
Sim, o gerente pode berrar e punir o portador da má notícia. Isso acontece de vez em quando, claro. Mas você não acreditaria na quantidade de mensageiros feridos que, depois, receberam um pedido de desculpas por tamanha infâmia. Essas admissões de injustiça são ouro puro ao empregado inteligente.

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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Pesquisa Indica: Homem que faz trabalho doméstico é mal visto no emprego

Camila Pati
Publicado por Exame. com

Atenção homens! Passar mais tempo em casa cuidando das crianças ou lavando louça e cozinhando pode levá-los a sofrer “bullying” no trabalho. Isso porque quem sai do papel tradicional de gênero no ambiente familiar enfrenta olhares de soslaio e desrespeito durante o expediente. E isso vale tanto para os homens quanto para as mulheres. É o que revela recente pesquisa publicada pela Rotman School of Management, da Universidade de Toronto, no Canadá.
Cuidar dos filhos e das tarefas domésticas – tradicionalmente encaradas como responsabilidades femininas – pode resultar em problemas de relacionamento para os homens no mundo corporativo. Da mesma forma, mulheres que decidem não ter filhos ou que não assumem para si o cuidado da casa são mais vítimas de desrespeito dentro do escritório, do que as colegas mães e donas de casa.


O mais impressionante é que a pesquisa indica que a forma como homens e mulheres agem na sua vida familiar tem mais influência no tratamento recebido no trabalho do que a própria execução das atividades profissionais



Isso porque, quem se adequa ao perfil, via de regra, é mais bem tratado, segundo descobriram os pesquisados da Rotman. Ou seja sofrem menos os homens e mulheres que seguem à risca papéis tradicionais em casa e há uma pressão para que assim seja. “Eles podem optar por não ter filhos, se esses papéis tradicionais não são viáveis para eles, ou ficar no caminho das metas de família ou carreira”, conclue a professora Jennifer Berdahl, uma das pesquisadoras que assina o estudo.
A pesquisa envolveu dois estudos de campo. O primeiro em ambientes profissionais dominados por homens e o segundo em locais de trabalho em que mulheres eram maioria. Nos dois, quem não se encaixava no estereotipo comportamental doméstico era provocado e excluído por colegas de trabalho.
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