A maioria
dos candidatos que já entrevistei, quando questionados o motivo pelo qual
permaneceram pouco tempo nas empresas, respondem que não viam oportunidades naquele emprego. A média de tempo é de 4 à 6 meses.
Com essa resposta sempre questiono, será? ou
há algo mais, que o candidato está escondendo?
Mas
ultimamente tenho analisado que estamos mais imediatistas mesmo. Não só a “famosa geração Y”, mas até mesmo os “x ´s” , como eu que faço parte dessa
geração.? Queremos tudo pra
agora, como a corriqueira cena da criança birrenta na loja de brinquedos.
A
tecnologia nos tem inspirado à
isso. Outro dia fazendo uma compra on
line, a loja dava o prazo de entrega de 5 dias úteis. Eu liguei no SAC! Como?
Vocês não entregam até amanhã? Eu não
queria esperar o final de semana quando teria tempo para ir a loja física,
queria na hora, no outro dia no máximo.
Estamos
confundindo nossas vidas com os jogos de Vídeo Game, onde “passamos de fase” em
algumas horas, e já partimos para outro desafio, ou se o jogo é chato, trocamos a mídia.
Precisamos
repensar esse imediatismo em nossas carreiras. A sua promoção de salário ou de
cargo não será daqui a 3 ou 6 meses; a
confiança que o seu chefe precisa ter em você, levará um tempo; os resultados
dos projetos que você está implantando precisará de tempo para
amadurecer.
As recompensas virão com certeza, mas vão depender do quanto estaremos dispostos a esperar por elas. Então, que
tal controlarmos essa ansiedade desenfreada? Pense nisso!!!
Coach de Carreira e Consultor de Imagem
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